Quando estamos frente a frente com uma criança, quer seja conhecida nossa ou não, mal percebemos e já modificamos automaticamente a maneira de falar. Alteramos o timbre da voz e nos expressamos de forma infantil e, às vezes, até mesmo embaraçosa. “Quem é meu fofiiiinho?”, “Vem cááá coisiiiinha maaaais liiiinda” – frases típicas de adultos encantados com o garoto ou a garota. É um comportamento que se repete em diferentes culturas.
Para alguns especialistas, essa linguagem não tem nada de boba. É como se fosse um manual de instruções para que o bebê adquira a habilidade da fala. Pesquisas realizadas na Universidade de Carnegie Mellon, em Pittsburg, nos Estados Unidos, mostram que os pequenos não apenas preferem a linguagem infantilizada como também aprendem mais rápido com ela.
Uma questão de ritmo
Quando falamos agudo, por exemplo, prendemos a atenção dos pequenos. A entonação exagerada e cantada, alternando sons fortes e suaves, e o esticar das vogais ajudam a criançada a compreender as variações da língua e as separações entre as palavras.
“Grande parte do processo de comunicação se dá no chamado padrão melódico”, diz a fonoaudióloga Jacy Perissinoto, da Universidade Federal de São Paulo. Ela ressalta que, com essa melodia, transmitimos também uma grande carga afetiva. Aos poucos, a fala do adulto se amolda às novas habilidades da criança. “É justamente no diálogo que esses ajustes se fazem, em ambas as partes”, completa Jacy.
Para alguns especialistas, essa linguagem não tem nada de boba. É como se fosse um manual de instruções para que o bebê adquira a habilidade da fala. Pesquisas realizadas na Universidade de Carnegie Mellon, em Pittsburg, nos Estados Unidos, mostram que os pequenos não apenas preferem a linguagem infantilizada como também aprendem mais rápido com ela.
Uma questão de ritmo
Quando falamos agudo, por exemplo, prendemos a atenção dos pequenos. A entonação exagerada e cantada, alternando sons fortes e suaves, e o esticar das vogais ajudam a criançada a compreender as variações da língua e as separações entre as palavras.
“Grande parte do processo de comunicação se dá no chamado padrão melódico”, diz a fonoaudióloga Jacy Perissinoto, da Universidade Federal de São Paulo. Ela ressalta que, com essa melodia, transmitimos também uma grande carga afetiva. Aos poucos, a fala do adulto se amolda às novas habilidades da criança. “É justamente no diálogo que esses ajustes se fazem, em ambas as partes”, completa Jacy.
Fonte: Bebê.com.br